HOMEM PODE MULHER NÃO PODE!

Por que homem é forte e mulher é frágil? Será que somos mesmo frágeis?

Por que o homem manda e a mulher tem que obedecer?

Será mesmo que temos que ser submissas?

Por que o homem se acha o protetor da mulher?

Será mesmo que somos protegidas por “ELES”.

Sempre achei que desde o princípio do mundo a mulher foi criada e educada para cuidar da casa, cozinhar, cuidar dos filhos e servir ao seu Senhor.

Com o passar dos tempos percebi que não era bem isso o que “Nós” mulheres queríamos nem o que nos fazia felizes.

E assim, com nossa audácia e esperteza começamos nossos primeiros passos para alcançar os homens. Não satisfeitas, começamos a correr para acompanhá-los.

Até que enfim os atingimos, competimos e até ocupamos seus espaços. Trabalhamos de igual para igual. Somos até suas chefas. Dividimos despesas quando não, muitas vezes fazemos o papel “deles”, sendo pai e mãe, nos inserindo no mercado de trabalho e até mesmo assumindo responsabilidades que seriam necessariamente do homem.

E aí vem aquele conceito (preconceito).

Homem pode mulher não pode!

Homem pode sair e chegar tarde, curtir com os amigos, ir à festa sozinho e até trair.

E assim, vamos nos adaptando a esses conceitos, concordando e aceitando, e quando não o fazemos, sentimo-nos culpadas.

Se os direitos são iguais, por que não os exercemos ou não lutamos por eles?

Mulheres livres são aquelas que rompem com todos os padrões sociais, culturais e se assumem.

Nós mulheres somos livres para amarmos mais de uma pessoa se assim o desejarmos.

Somos livres para assumirmos nossa sexualidade, nossos tesões e até gozarmos.

Somos livres não apenas para amarmos, mas também para recebermos amor.

Somos livres até para trairmos.

E porque não?

Afinal de contas o que é trair?

É fazer sexo com outro?

Não!

Trair é muito mais que isso.

É sentir, pensar, desejar e quase sempre não realizar.

Somos mulheres!

Somos fortes!

Somos livres!

Somos independentes!

Podemos sim, fazer nossos desejos se realizarem.

Prof.ª Maria Edna Muniz Figueiredo

Formação do Projeto Crônica na Sala de Aula

Escola Jornalista Manuel Amaral - (GRE - Garanhuns)