14 de nov. de 2009

QUE PAÍS É ESSE?


Excelentíssimo senhor presidente,
Venho lhe informar que ao chegar neste lugar,
mas conhecido por cidade maravilhosa!
Vi a realidade deste país.
Quando eu vinha no caminho.
Só imaginei maravilhas.
Pois o nome já diz cidade maravilhosa!
Mas ao descer do ônibus, vi a realidade bem na minha frente.
Quanta poluição!
Baratas com portas e rodas andando na rua.
No céu grandes pássaros de ferro voando,
carregando as pessoas de um lugar para outro
com mais rapidez.
No mar, coisas flutuando sobre a água.
As pessoas jogando lixo.
Na rua, no mar.
Quanto desmatamento!
Pessoas tirando grandes peixes nos mares, para vender na feira-livre.
Animais?
Que raridade!
Ver pássaros voando no céu!
E as florestas onde ficaram?
Aproximei-me e perguntei a um alguém:
- Onde estão as maravilhas deste país?
De repente, este alguém começou a gritar:
- Pega ladrão, pega ladrão!
Não entendi nada.
O que será que estava acontecendo?
Depois de um tempo, essa pessoa me disse:
- Roubaram minha bolsa.
Fiquei muito confuso.
Quanta violência!
Ao olhar para o lado vi um menino.
Com um caixote de madeira nas costas.
Percebi que ele estava trabalhando para garantir o pão de cada dia.
Fiquei surpreso!
Pois as crianças deveriam está na escola.
Mas neste país, as crianças têm que trabalhar para sustentar suas famílias.
Sai andando muito decepcionado.
Perguntava a mim mesmo:
- Que país é esse?
Bem na minha frente.
Avistei algumas adolescentes grávidas, todas bem jovens.
De repente estava em uma praça.
Parei para descansar um pouco.
E vi vários jovens sentados no gramado.
Não sabia o que eles estavam fazendo.
Depois de observar um pouco, percebi que estavam consumindo e vendendo drogas.
Numa hora dessas não há ninguém para tomar conta dos problemas sociais.
- Onde estão as famílias?
- Onde está a sociedade?
Vejo que este país está perdido!
Por favor, Sr. Presidente, tire-me daqui.
Porque o que vejo nesse lugar...
É uma verdadeira farsa!


Escola Jornalista Manuel Amaral
Alunos: Edlayne Kellen
Elisângela Maria
Erika Patrícia
Maria Nayara.
1º “B” – 2008

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